terça-feira, 1 de junho de 2010

Música e indústria - parte 1

MÚSICA, Música, música. Bão dimais. Nunca conheci alguém que dissesse: "Não gosto de música". NUNCA. No máximo, o indivíduo não tem opinião formada sobre tal estilo ou tal artista, mas ele curte música mesmo assim. NEM QUE SEJA PRA PEGAR MULHER.

Para uns, a música é mais ainda. Uma necessidade visceral. Parte integrante do dia-a-dia, como comer e dormir. O cara acorda de manhã, liga o som e DEPOIS vai ao banheiro. A mina PÕE O SOM NO MÁXIMO ÀS SETE DA MANHÃ pra escutar música durante o banho. O casal TEM QUE TOCAR UM LOVAGE ou um PORTISHEAD durante o secso pra dar um clima, porque senão todo mundo broxa.

O gosto musical se assemelha a vontades de mulher grávida. Você acorda de manhã e TEM que escutar uma música específica, ou vê um filme e lembra daquele disco que não escuta a tanto tempo, mas que TEM que escutar. Do tipo "Putz, cadê o Tábua de Esmeraldas que eu não acho??!!". Ou então "Se eu não escutar Tim Maia Racional agora, meu filho vai nascer com cara de Tim Maia Racional!!"

De qualquer maneira, a música é importante para a sociedade como um todo. Em casa, no carro e no trabalho, ela é uma grande forma de expressão pessoal. Um playlist diz muito sobre uma pessoa, o momento que ela passa e sua personalidade como um todo. Em festas particulares, a música serve tanto para o ambiente (música ambiente = lubrificante sonoro) quanto para fazer a festa acontecer. Em festas pagas, bares e shows, ela é geralmente alta, ensurdecedora, não só para chamar clientes como também para simplificar e até reduzir a qualidade da conversa entre o público. Em estádios, quadras e entre torcidas em geral, ela serve de hino, uma representação daquela coletividade.

E onde entra o dinheiro nisso tudo? Vá para a parte 2.

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